Introdução: Quando o relógio da estação marcar a meia noite Resistirá o pinheiro de pedra, com seus galhos espalhados Berros na Praça Amazonas, as árvores terão troféus Urros na avenida Getúlio, nos postes os estrangulados () O trem estraçalhou, os corpos dos desavisados O túnel entre as escolas, voltou a ser usado Jorra o sangue na Hercílio, arde em vermelho o chafariz Vamos contar as cabeças, na porta da igreja matriz () Feras no parque, utam por corpos espalhados Da ponte do arco, desenroscaremos os encalhados No morro o santo da às costas, teme o juízo final O caos está instalado, assim avisa o portal () O morro arde o fogo onde havia a cruz Da torre vem liberdade pelo vermelho da luz Jorra o sangue na Hercílio, arde em vermelho o chafariz Vamos contar as cabeças, na porta da igreja matriz ()