Intro Toda vez que toca o telefone Eu penso que é você Toda noite de insônia Eu penso em te escrever Pra dizer que o teu silêncio me agride E não me agrada ser Um calendário do ano passado Prá dizer que teu crime me cansa E não compensa entrar na dança Depois que a música parou A música parou (parou) Toda vez que toca o telefone Eu penso que é você Toda noite de insônia Eu penso em te escrever Escrever uma carta definitiva Que não dê alternativa prá quem lê Te chamar de carta fora do baralho Descartar, embaralhar você E fazer você voltar Ao tempo em que nada Nos dividia Havia motivo pra tudo E tudo era motivo pra mais Era perfeita simetria Éramos duas metades iguais O papa é pop, o papa é pop O pop não poupa ninguém O papa levou um tiro à queima roupa O pop não poupa ninguém O teu maior defeito Talvez seja a perfeição Tuas virtudes Talvez não tenham solução Então pegue o telefone ou um avião Deixe de lado Os compromissos marcados Perdoa o que puder ser perdoado Esquece o que não tiver perdão E vamos voltar aquele lugar Vamos voltar Ao tempo em que nada Nos dividia Havia motivo pra tudo E tudo era motivo pra mais Era perfeita simetria Éramos duas metades iguais O papa é pop, o papa é pop O pop não poupa ninguém O papa levou um tiro à queima roupa O pop não poupa ninguém Ao tempo em que nada Nos dividia Havia motivo pra tudo E tudo era motivo pra mais Era perfeita simetria Éramos duas metades iguais Final