Intro: Verso 1: Na boca da noite meu pingo encilhado é hora entonado rodeado o palanque O mês inteirinho lidando na estância e o clamor dessa ânsia não há quem estampe Bombacha novinha comprei no bolicho e dê-lhe capricho num banho de sanga Sorriso na cara que a amada me estampa me vou pra bailanta campeando uma tianga E dele que dele que trote galope Meu pingo estradeiro conhece este taita E na ânsia de baile de china alvoroço Parece que ouço resmungo de gaita E dele que dele que trote galope Meu pingo estradeiro conhece este taita E na ânsia de baile de china alvoroço Parece que ouço resmungo de gaita Verso 2: Na volta do cerro na beira do pasto escuto compasso de gaita e pandeiro Me apeio na frente do rancho barreado e não fico assustado no olhar do porteiro Já pago e já entro e meu lá pra copa meus olhos se topa no olhar da morena E eu penso comigo e esta que aparta e a noite por certo vai ser bem pequena Verso 3: O sol vem olhar pelos fundos da quincha meu pingo relincha esperando por mim Mas eu não me solto das mãos da morena e o baile que pena chegando ao fim Mas levo a esperança gravada no rosto e o velho faz gosto e mandou convidar Pra outro domingo firmar compromisso pois vai dar permisso pra nós namorar

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