Intro: Eu sou o que me pede o coração Na hora que a saudade me desperta E me deixa sem razão Desenho o teu rosto na paisagem Na face escura da cidade Te contemplo com a mesma paixão Como se o último beijo Fosse o primeiro Como um romance, um cinema Assisto ao drama impossível Sem querer me entregar A vertigem de perder-te foste como as cores De uma velha aquarela Deixaste tantas sombras Samambaias na janela Que na lembrança ainda me refazem Me devolvem teu perfume Se o passado é tão presente cada instante, cada cena Não é passado É somente minha vida que estancou E como louca ouço valsas Noites, beijos na varanda Tua voz dizer-me coisas És um so...ne...to anti.....go