Não me deixo levar pelo canto da sereia No caminho que eu sigo não existe teia O sol nasceu mais uma vez, nada mudou Formigas carregam folhas Tudo que restou Eu vou nas asas do tempo Com os pés no chão Estou vivendo e aprendendo No olho do furacão Solo Um corte seco, tudo iluminou Eu compreendi Que as palavras que chegam pelo vento Poucos querem ouvir Daqui a pouco tudo vai girar mais uma vez De joelhos obedeço meu destino Jogo de xadrez Eu vou nas asas do tempo Com os pés no chão Estou vivendo e aprendendo No olho do furacão Eu vou nas asas do tempo Com os pés no chão Estou vivendo e aprendendo No olho do furacão Final