Intro: Meu pára-choque com seu pára-choque Era um toque, era um pó que era um só, eu e meu irmão Era porreta, carreta parelha a carreta Dançando na reta meu irmão Na beira de estrada valeu o que era dele era meu Eu era ele Ele era eu Ela era estrela, era flor do sertão Era pérola d'oeste, era consolação Era amor na boléia, eram cem caminhões Mas ela era nova, viçosa, matriz Era diamantina, era imperatriz Era só uma menina de três corações E então Atravessando a garganta, jamanta Fechando jamanta na curva crucial, Era uma barra, era engano, na certa, Era cano na mão, mano a mano, pau a pau Na beira de estrada se deu Se o que era dele era meu Ou era ele ou era eu Então lavei as mãos do sangue do Meu sangue do meu sangue irmão chão