Caia a tarde feito um viaduto, e um bêbado trajando luto Me lembrou Carlitos A lua... tal qual a dona de um bordel Pedia a cada estrêla fria, um brilho de a- lu- guel E nuvens, lá no mata-borrão do céu Chupavam manchas torturadas, que sufoco ! Louco ... o bêbado com chapéu côco Fazia eirreverências mil, prá noite do Brasil Meu Brasil ... que sonha com a volta do irmão do Henfil Com tanta gente que partiu, num rabo de foguete Chora ... a nossa patria mãe gentil Choram Marias e Clarisses, no solo do Bra- sil Mas sei... que uma dor assim pungente Não há de ser inutilmente esperança... dança... Na corda bamba de sombrinha cada passo desta linha Pode se ma- chu- car Azar... a esperança equilibrista Sabe que o show de todo artista tem que conti- nu- ar Final: e|-------------------------------------| B|-3p2---3p2------3p2----------------2-| G|-----4-----4-2------4-4p2----------2-| D|--------------------------5-4------2-| A|-------------------------------0---0-| E|-------------------------------------|