{Intro:} O vinho que te trago, tenho que provar primeiro Será que vale estar no seu lugar? Por que é que todo mundo anda armado o tempo inteiro? Eu não trago a maldade em meu olhar Uma noite assim de pétalas no chão Os seus lábios guardam o néctar dos céus A naja da cobiça nos espreita à escuridão E o veneno da inveja depurando o moscatel A beleza é uma arma em suas mãos Se dissolvem minhas defesas, caem os véus Destila ingredientes, inflamáveis à emoção Resignação dos crentes com a audácia dos ateus... Você é a filha de Osíris, pode volatizar Se transforma em arco-íris só pra me apaixonar Se não finca raízes por que eu me entreguei? Tem os olhos de ísis, é seu meu destino, eu sei... Se o que produz a mente, o universo concretiza Por que deixamos sempre pra depois? A força das estrelas sua janela canaliza E o zênite que existe entre nós dois? Contribuição: Daniel Scharth

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