Quando cai a chuva grossa Molhando o sertão Vendo a cerca lá na roça A vontade nossa É beijar o chão E a gente fica prosa De satisfação Uma vela, uma rosa Clareando a nossa oração No lugar que era areia A gente semeia E faz a plantação A semente esquecida Ganha nova vida E faz brotar então Um pedaço de esperança Mais uma criança Estedendo a mão É como se um pé de milho Fosse o nosso filho Fosse o nosso irmão