Introd.: O que há de errado comigo? Não consigo encontrar abrigo Meu país é campo inimigo E você finge que vê, mas não vê () Lave suas mãos porque é a Sua porta que irão bater Mas antes você verá seus pequenos Filhos trazendo novidades Quantas crianças foram mortas dessa vez? Não faça com os outros o que você Não quer que seja feito com você Você finge não ver e isso da câncer () Não sei mais do que sou capaz, Esperança, seus lençóis têm Cheiro de doença e veja que da Fonte sou os quilômetros adiante Celebro todo dia minha vida e Meus amigos eu acredito em mim E continuo limpo () Você acha que sabe mas não vê Que a maldade é prejuízo O que há de errado comigo? Eu não sei nada e continuo limpo Do lado do cipreste branco À esquerda da entrada do inferno, Está a fonte do esquecimento Vou mais além, não bebo dessa água Chego ao lago da memória Que tem água pura e fresca E digo aos guardiões da entrada, Sou filho da Terra e do Céu Daí-me de beber que tenho uma sede sem fim Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha Me tira essa vergonha, Me liberta dessa culpa, Me arranca esse ódio Me livra desse medo Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha E esta é uma canção de amor E esta é uma canção de amor E esta é uma canção de amor