Intro: () Aquele gosto amargo do teu corpo Ficou na minha boca por mais tempo: De amargo e então salgado ficou doce, Assim que o teu cheiro forte e lento Fez casa nos meus braços e ainda leve E forte e cego e tenso fez saber (Intr.) Que ainda era pouco e muito pouco. Faço nosso o meu segredo mais sincero E desafio o instinto dissonante A insegurança não me ataca quando erro E o teu momento passa a ser o meu instante. E o teu medo de ter medo de ter medo Não faz da minha força confusão: Teu corpo é o meu espelho e em ti navego (Solo) E sei que a tua correnteza não tem direção. Mas, tão certo quanto o erro de ser barco A motor e insistir em usar os remos, é o mal que a água faz, quando se afoga E o salva-vidas não está lá porque não vemos.