Solo: E|------------------------------| B|-12-12-8-----8---11-x-11-11-9-| G|----------11---9--------------| D|------------------------------| A|------------------------------| E|------------------------------| ( ) Rebenta na Febem rebelião Um vem com um refém e um facão a mão aflita grita logo: não! e gruda as mãos na grade do portão aqui no caos total do cu do mundo cão tal a pobreza, tal a podridão que assim nosso destino e direção são um enigma, uma interrogação ( ) ( ) E se nos cabe apenas decepição colapso, lapso, rapto, corrupção? e mais desgraça, mais degradação? concentração, má distribuição? Então a nossa contribuição não é senão cansão, consolação? não haverá então mais salvação? não, não, não, não, não ( ) (Solo) ecos do ão (Solo) ecos do ão ( ) Pra transcender a densa dimesão da mágoa imensa e tão somente então passar além da dor, da condição de inferno e céu, nossa contradição Nós temos que fazer com precisão entre projeto e sonho a distinção para sonhar enfim sem ilusão o sonho luminoso da razão ( ) ( ) E se nos cabe só humilhação impossibilidade de assenção um semtimento de desilusão e fantasias de compensação? E é só ruína, tudo em construção e a vasta selva, só devastação? não haverá então mais solução não, não, não, não, não ( ) ecos do ão (Solo) ecos do ão (Solo) ( ) Porque não somos só intuição nem só pé-de-chinelo, pé no chão nós temos violência sim interfeção mas temos o talento e a invenção Desejos de beleza em profusão idéias na cabeça, coração a singeleza e a sofisticação o choro, a bossa o samba e o violão ( ) Mas, se nós temos planos e eles são o fim da fome e a difamação por que não pô-los logo em ação? tal seja agora a inauguração ( ) Da nova nossa civilização tão singular igual ao nosso ão e sejam belos, livres, luminosos os nossos sonhos de nação ( ) (Solo) ecos do ão (Solo) ecos do ão (Solo) ecos do ão (Solo) ecos do ão