Intro: (2x) (1) Com a mesma falta de vergonha Na cara eu procurava lento no seu último vestígio No território da sua presença impregnando tudo Tudo o que eu não posso nem quero deixar que me abandone Não posso nem quero deixar que me abandone Não posso nem quero deixar que me abandone não repete(1) (2) São novamente quatro horas E eu ouço o lixo no futuro do presente que tritura As sirenes que se atrasam pra salvar atropelados Que morreram, que fugiam, que nasciam, que perderam Que viveram tão depressa, tão depressa, tão depressa repete(2) ...depressa, depressa demais A vida é doce, depressa demais A vida é doce, depressa demais A vida é doce, depressa demais (3) E de repente o telefone toca E é você do outro lado me ligando Devolvendo minha insônia, minhas bobagens Pra me lembrar que eu fui a coisa Mais brega que pousou na tua sopa Me perdoa daquela expressão pré-fabricada De tédio, tão canastrona, que nunca funcionou nem funciona repete(3) Me perdoa, a vida é doce Me perdoa, a vida é doce Me perdoa, me perdoa, me perdoa, me perdoa repete(2)