Intro: Nesta manhã orvalhada de inverno Eu quisera ser um pássaro louco A doidejar pelo espaço afora Sem ninho sem destino e sem noite Nesta manhã melancólica de inverno Eu quisera ser um poeta doido Pra suicidar-me num abismo de sonho E esquecer a angústia de uma dor Nesta manhã bem triste de inverno Eu quisera ser como o orvalho Que chora sobre a pétala de uma rosa A fuga da madrugada invisível Eu quisera ser tudo isso Nesta manhã orvalhada de inverno Eu quisera ser tudo isso Nesta manhã orvalhada de inverno