Introdução: Quando prendemos na gaiola um passarinho Se ele pudesse nos dizer assim diria Por que prender-me nesta cela para sempre Por que tirou-me da floresta aonde eu vivia Vendo distante o céu azul eu me recordo Daquele tempo que eu voava livremente Tinha o espaço sem divisa e sem fronteira E a largura do horizonte em minha frente. E hoje o homem ao me ver aqui cantando Não imagina como esta meu coração Esse meu pranto é lamento de tristeza É meu modo de chorar nesta prisão. Como estará o botão da cor vermelha Que eu esperei desabrochar de madrugada Como estará o lago azul e as verdes matas Aquele pé na manca beirando a estrada. Se para o homem eu cantei sem cobrar nada E o meu canto fez ninar um filho seu Por que levou-me para longe do meu ninho Onde sem nada o meu filhinho morreu. E hoje o homem............