Aprendi que não existe nada maior que a vida, É que quando não vivo, não posso sonhar... Que sair pela rua, enquanto obra querida, É muito longe da lua aprender a amar... Aprendi pela rua que não existe poesia, E na poesia, que a rua é o melhor lugar, A prosa me devora, como você fazia, E eu me devoro, no mesmo pensar... Olho pro lado e você fica triste, Eu não entendi a inteligência que existe, e a burrice do bobo querer voar... Vou à Curitiba, como quem um cigarro acende, Penso em negócios, como quem se vende, Mas só amando que se aprende a cantar...