(solo) Meu velho, barbas brancas, olhar sereno, a me contar estórias tão bonitas do seu longo caminhar. A vida no passado tão difícil de enfrentar, na luta tão sofrida do imigrante a chegar. Braços fortes, desbravadores fez da terra seu árduo pão; em sua voz desembaraçada partilhou seu coração. Se doou à natureza e plantou na imensidão, o amor, a paz e a esperança, regado sempre em seu chão. (solo) Meu velho, cabelos brancos, olhar alegre, a me falar das muitas travessuras do menino matreiro a relutar. Crescendo com o tempo a História consagrou a vitória de toda uma existência que a morte levou. e assim o teu silêncio calou no coração; da história bem vivida partilhada sempre no pão. (solo)