Coroné Pedro do Norte É homem forte Coroné do bigodão Amigo do amigo Inimigo do inimigo Dizendo sim é sim Dizendo não é não Coroné tava danado Aperriando com a nova geração Dizia ele, Meto bala, mato tudo Num deixo um cabeludo E acabou-se a questão Mandou buscar Um delegado Pra perseguir cabeludos transviados Eu vou limpar Minha cidade Depois dormir Na maior tranqüilidade A minha menina que estuda Muito breve vai chegar Não é para ela Nem de longe Um cabeludo avistar Coroné Pedro do Norte Um homem forte Estava ali com a multidão Prefeito, delegado A família de um lado Um padre de batina Beata e sacristão Coroné impaciente Viu finalmente O trem chegar na estação E a mocinha graciosa Foi saltando Desceu do trem puxando Um cabeludo pela mão