Quando o aramado da poesia sem mordaças Vai se infurnando no teclado da cordeona O alambrador abre cancelas pra quem passa Atando atilhos de cantigas redomonas Mas sem tropéis se transforma lida brava Ajunta as garras pra changuear de domador Porque carrega no bocal "inda" com baba Bis A pontesuela de um cantor manso de amor (Alma de campo voz de cincerro Luzita acesa de pirilampo Bis Cantam esporas vida afora Pra sempre tesa alma de campo) Int. E nos invernos quando apeiam chuvas frias É trançador a sovar tentos de rima Põe passador e botões nas melodias Que ao galponeiro são crioulas obras primas Alma de campo que o tropeiro traz ao peito Onde se aninha um gaúcho coração Campeiro canto que fazem um rumo feito Bis Dando ôh de casa no retorno pra o galpão ( )( )Int.