(intro) O vento norte a embalar macegas E o baio ruano abaralhando o freio Solto do peito aquele grito largo Marca sagrada de parar rodeio Um pouco adiante, o cusco atropela A lebrezita que arrancou do sono Bem lá no alto, um touro osco berra, Como se fosse desse mundo o dono Bem lá do alto um touro osco berra, Como se fosse desse mundo o dono Pela invernada, vão brotando trilhas, Riscando o verde de pelo e poesia (2x) A cavalhada em disparada louca E o tranco manso do gado de cria A água suja do passo da sanga Carrega cheiro de pasto pisado Um quero-quero recortando os ares, Mistura jeito de chefe e soldado Até uma nuvem caminhando lenta Chega sedenta no cocho de sal Deus participa de ssa tarde morna E deixa a mostra seu amor rural Deus participa dessa tarde morna E deixa a mostra seu amor rural Será esse grito de parar rodeio Letra de um hino ou cantar de vida? É certo mesmo que faz bem a alma E adoça a boca no rigor da lida