Intro: Que me parece um silêncio n'alma Na noite solta que se vem a mim E renascendo nessas horas calmas Rompe barreiras do seu próprio fim Quem já permite ao seu cotidiano Momentos calmos de uma solidão Amansa o rumo do seu próprio plano Planta taperas no seu coração O rancho tosco será testemunha Do seu silêncio invadindo a vida Um mate novo pra sorver os sonhos Das minhas mágoas que são tão sentidas Então eu busco nas razões que trago Qual o motivo de um desassossego Talvez os olhos daquela morena Seja uma estrada de guardar segredos ( ) Mas muitas vezes é melhor um nada De um silêncio que nos arrodeia Pois toda a fúria que em nós deságua Acaba o dia no cristal da areia A gente aprende no amanhã depois No próprio rastro que ficou no pó Que é necessário se viver a dois Do que o silêncio de viver tão só