Meu galpão, de alma tranqüila, ressuscita, todo dia Cada vez, que o sol destapa, sua silhueta sombria E desenha, cinamomos, na minha querência vazia Senhor, das manhãs de maio, ceva, este mate pra mim Que eu venho, a tempos de lua, minguando sonhos assim Os que eu posso, sonho aos poucos os que eu não posso, dou fim (Silencio quando posso, quando quero sou estrada Diviso as coisas do tempo bem antes da madrugada Numa prece, que nem lembro, refaço minhas orações Pai nosso que estais no céu, precisai vir aos galpões) Bis Int. No descaso, dos galpões, solito, quando me vejo É que se achega, a saudade, com seus olhos de desejo Pondo estrelas madrugueiras, neste céu de picumã Parecendo, que se adentra, pra contemplar minha manhã Meus sonhos, tomei pra vida, pra minha rédea, ao meu gosto Pras dores, da minha alma, se ela cruzar este agosto Por favor, senhor dos mates, não deixe a manhã tão triste Mateia junto comigo, que eu sei que tu ainda existe ( )Int.