Quem sou eu para falar de amor Se o amor me consumiu até a espinha Dos meus beijos que falar, dos desejos de queimar E dos beijos que apagaram os desejos que eu tinha Quem sou eu para falar de amor Se de tanto me entregar nunca fui minha O amor jamais foi meu, o amor me conheceu Se esfregou na minha vida e me deixou assim Homens, eu nem fiz a soma de quantos rolaram no meu camarim Bocas chegavam a Roma passando por mim Ela de braços abertos, fazendo promessas, meus deuses, enfim! Eles gozando depressa e cheirando a gim Eles querendo na hora, por dentro, por fora, por cima e por trás Juro por Deus, de pés juntos que nunca mais