E|-------------| A|-------------| D|-----9-------| G|-9p7---7--12-| B|-------------| E|-------------| Intro: Deixa o moleque correr, Deixa o menino brincar, Dê asas para voar, Mas cuida pra não se envolver se vê. Então registre moleque ligeiro, Está no radinho fazendo dinheiro, Não tem carteira, mas dá o piloto, Rasgando a favela em cima da moto, Quem vai lhe pegar? Mais um moleque perdido no beco, Jogava bola descalço, o chão em sua face o fazia feliz, E nas viagens sonhava em ser Bob Marley, E nas rimas almejava ser o Racionais, Com os amigos e tal cantando um fundo de quintal, Desandou geral na escola ele anda mal. E a vida vai voraz, sempre veloz demais, Quantas famílias já perderam a paz, E a vida vai voraz, sempre veloz demais, Quantos moleques não estão entre agente mais. E a vida vai voraz, sempre veloz demais, Quantas famílias já perderam a paz, E a vida vai voraz, sempre veloz demais, Quantos moleques não estão entre agente mais. ( ) Marcas do sofrimento, realidade perversa, Enquanto existem sapatos pisando em tapete persa, Num mundo globalizado, onde a pobreza nos cerca, Além de pilantras fardados, que lutam sua própria guerra. No glamour do crime, molecada ligeira, Bem armada, de campana na subida da ladeira, Está longe o futuro que reflete a esperança, E sem poder brincar agora já entrou na dança. Barulho de bala enquanto ele crescia, Em meio ao caos, choro abafado, fazia a sua poesia, Mostrando a dura realidade de ser quem ele era, Um soldado destemido, um moleque de favela. vela-vela vela Um moleque de favela-vela vela Um moleque de favela-vela vela Um moleque de favela-vela vela Um moleque de favela-vela vela Um moleque de favela-vela vela Um moleque de favela-vela vela Um moleque de favela-vela-vela-vela Um moleque de favela-vela-vela-vela Um moleque de favela-vela-vela-vela Um moleque de favela-vela-vela-vela