Vem festejar... Na palma da mão Eu sou o samba... A voz do morro Não dá pra conter, tamanha emoção Cacique e Mangueira num só coração Salve... A tribo dos bambas Onde um simples verso se torna canção Salve... O novo palácio do samba Um doce refúgio pra inspiração Debaixo da tamarineira Oxóssi guerreiro me fez recordar Um lugar... O meu berço, num novo lar Seguindo com os pés no chão raiz, que se tornou religião Da boêmia dos antigos carnavais Não esquecerei jamais Firma o batuque que eu quero sambar... ME LEVA! A surdo um faz festa ) Esqueça a dor da vida ôôô, Caciqueando na avenida Sim... Vi o bloco passando O nobre rezando, e o povo a cantar Sim... Era um nó na garganta Ver o Bafo da Onça, a desfilar Chora... Chegou à hora eu não vou ligar? Minha cultura é arte popular Nasceu em Fundo de Quintal Sou Imortal e vou dizer agonizar não é morrer Mangueira... Fez o meu sonho acontecer (hei, hei, hei...) O povo não perde o prazer de cantar? Por todo universo minha voz ecoou Respeite quem pôde chegar Onde a a gente chegou?