Vida rotineira, dias bem iguais Casa e filhos pra cuidar Lida doméstica que nunca tem valor E muitas contas à pagar Pensava em estudar e um dia ser alguém Queria passear e ver o mar Quatro paredes encerravam sua história Depressão e solidão Mas um dia ela quis conhecer: vida selvagem! Pegou suas coisas e nem olhou pra trás Vida selvagem! Ligou pra mãe para buscar os filhos Deixou um bilhete, carta de alforria Chorou ao lembrar de tudo o que viveu Mas queria ter mais da própria vida Caiu no mundo, nem olhou pra trás Vida selvagem! Noites em claro, álcool e orgias Vida selvagem!