Aquele verso matreiro, arisco e veiaco Atrelado ao peito, atento ao campo Vem dar de rédeas pra outro lado Com rumo oposto ao que seguiu Acompanhado além das conta Despontando o gado pelas nascentes Fazendo parelha com a alma dos bastos Pra chegar empatado no fim do laço Acostumado a remanescer de relancina Depois de uma ausência, depois de estropiado Aquele verso esquentado peleia com a rima Ainda que exausto sentido dos cascos Onde se encontram estrelas vivendo colheita Abrindo picada, compondo morada De alma lavada, de sorte clavada Com a cancha golpeada de gaita e violão Cantautores, guitarreiros Trovadores, milongueiros Somos da manilha dos regionais