Meu radinho de pilha toca de tudo, tudo o que eu acho bom A lembrança de amigos nos discos O pago, enfim, tudo o que me faz feliz Ele é o culpado de todo esse amor ) Ele é o silêncio, meu convidado É o estado das coisas que a alma quer-se guardado Não sei como um coração pleno em felicidade Possa às vezes tornar-se um poço de tristeza Quando escuto as notícias da minha saudade E o violão desafina, a corda arrebenta Apesar dos pesares o que mais me machuca É a distância de dentro que a gente retruca É o pecado de haver endurecido o carinho Milongueando sozinho com o mate lavado É ficar em si mesmo proseando a toa Com a manada nos olhos da sua pessoa É não ter vergonha de chorar quando se está feliz Com a alegria dos outros voltando pra si