Intro: e|-2-0h2p0-------------------------------|-2-0h2p0---------------- B|---------2-0h2p0---0-2-------2-------2-|---------2-0h2-3-3------ G|-----------------2-----2-----2-------2-|------------------------ D|-------------------------2---2-------2-|---------------------4-- A|---------------------------0---0-0-0---|-------------------2---- E|---------------------------------------|------------------------ e|-------------|-5-5-4-4-2-2---------------|-4-4-2-2-0-0---------- B|-3-3-----3-3-|-7-7-5-5-3-3-----3-----3---|-5-5-3-3-2-2-----2---- G|-----2-------|-------------------2-------|-----------------2-2-- D|-------4-----|---------------4-----4-----|-----------------2---- A|-------------|-------------2-------------|-------------0-0------ E|-------------|-------------------------0-|---------------------- e|---------------| B|-----2-------2-| G|-----2-2-----2-| D|-----2---2---2-| A|-0-0-------0---| E|---------------| Cuepucha, negra xirua! Não pude mirar teus olhos. Em direção ao palanque Me fui, ao tranco do baio. O negro escuro da noite Se salpicava de estrelas. Me fui tristonho, calado. Choram por mim as chilenas. No potreiro a palavra Me matreireou nesse dia Pra dizer-te frente a frente Que de tiempos te queria. O teu sonho também era Ser calhandra do meu pago E sem ficharmos de frente Ficamos os dois calados. Pra aliviar as minhas penas Seguiu cruzeiro do sul, Quatro estrelas machazas Nascidas em forma de cruz. Pra não enlutar a noite Desta pampa, potra crua, Na imensidão do meu pago Plantou-se um clarão de Lua. A noite pronto me abraça E nem sei por onde anda. Talvez fizeste teu ninho Em outro rancho, calhandra. Já venho gasto dos pagos, Querência não fiz nenhuma, Não pude mirar teus olhos. Cuepucha, negra xirua! Cuepucha, negra xirua! Cuepucha, negra xirua!