Vielas De Alfama

Max

Horas mortas, noite escura, Uma guitarra a trinar, Uma mulher a cantar O seu fado de amargura. E através da vidraça Enegrecida e quebrada Aquela voz magoada Entristece quem lá passa. (Chorus:) Vielas de Alfama, Ruas da Lisboa antiga, Não há fado que não diga Coisas do vosso passado. Gm Vielas de Alfama, Beijadas pelo luar, Quem me dera lá morar P'ra viver junto do fado. A lua às vezes desperta E apanha desprevenidas Duas bocas muito unidas Numa porta entreaberta. E então a lua, corada, Ciente da sua culpa, Como quem pede desculpa, Esconde-se envergonhada. (Chorus) J. CHAVES ROSA [email protected]