venho agora dizer adeus aos meus amigos eu já não posso mais viver neste lugar pois a mulher que viveu sempre comigo manchou meu nome e na lama foi morar o nosso lar que era um ninho de amor hoje é um recanto que só existe a solidão e na lama nasceu uma nova flor para enfrentar aquele ambiente da perdição. solo e sozinho no silêncio do meu quarto quantas vezes amanheço acordado sempre olhando na parede o seu retrato relembrando quando estavas ao meu lado sinto a mágoa destruir minha existência tenho vergonha de saber aonde ela mora não podendo suportar a sua ausência soluçando de saudade eu vou embora. tarde da noite quando se apaga a luz da rua vem os boêmios, passam em frente a minha janela sobre meu leito sozinho escuto uma voz na rua que vem passando que vem falando o nome dela.