No meu coração brasileiro, plantei um terreiro, colhi um caminho Armei arapuca, fui pra tocaia, fui guerrear Meu coração brasileiro, anda de lado, manca, inclinado De norte a sul a vida é o rumo que é mais procurado Quando é de noite a vida silencia abro no peito três olhos pro céu Nasço da luz de que nasce o dia Eu sigo manco meu pé tem gabarro, minha crista tem gogo fiz minha fé com tijolo de barro Mas não regulo minha veia com isso, quando é de noite na vida, eu me esguicho No vão do espaço de procurar, o coração que for brasileiro Faço, capina, chumbo a cravina, quero alegria, quero alegrar e-e E-e-e e-e-e e-e-e e-e-e e e-e-e e-e-e e-e-e A vida fervi na cuia do tempo, quem espera a dor não viaja no vento Ranguei a hora do chão do momento, nasci de manhá, e o sol veio olhar Brilhou meu setembro, fiquei no lugar, mais cedo que a vida, fui trabalhar e-e E-e-e e-e-e e-e-e e-e-e e e-e-e e-e-e e-e-e ...