de vez enquando me bate um vento no rosto me deixa um gosto longo de recordação uma mistura de cacimba e de pitanga com vinagre dessa azeda solidão e nessa hora pra sair do pensamento sai do fundo o cortavento e bate asas pro sertão peito palpita de breve felicidade achando até que sentir saudade é bom BIS ai, ai, peito avarandado diz o ditado que lembrar é reviver ai, ai, peito abandonado meu peito ainda não sabia de sofrer BIS lá vai menino na garupa do destino se enverendando pra longe do seu lugar varando o mundo querendo da vida o doce mau sabe ele que o doce da vida é lá e que distante peito de tédio se arranha coração apanha, apanha e uma e nunca aprende a bater quer ir embora mas sabe achar caminho é mais perdido pra desilusão comer bis Cifrado por morais do acordeon