Intro: ) É a sede é a fome, É um sertanejo sem nome Que a muito tempo não come, Mas de fraqueza não morre Ele é que nem aveloz, Que sobrevive sem voz Mostrando sempre pra nós, Que um valente não corre O xique xique o inhambu, Assim também como tu Reclama desse verão, Enquanto a chuva não vem Se vive do nada que tem, Olhando pró céu e pró chão (bis) É um deus nos acuda, Porque o tempo não muda É precisando de ajuda, Pra consertar sua vida Os rios não correm mais, O sol queimou sua paz Me diga o que é que se faz,Com tanta gente sofrida A cacimba de beber, Qual boca aberta a dizer O que será do sertão, Enquanto a chuva não vem Se vive do nada que tem, Olhando pró céu e pró chão