A plaina corre ligeira Chária, chária, cháriá, ô Tornando lisa a madeira Chária, chária, cháriá, ô. No viçoso bosque em flor Sente- se o mesmo rumor. Chária, chária, cháriá, Chária, chária, cháriá, ô. No torno se amolda o aço Crissa, crissa, crissá, ô Com arte, amor e cansaço Crissa, crissa, crissa, ô. Na birgorna do ferreiro Bate o martelo certeiro Crissa, crissa, crissa Crissa, crissa, crissá, ô. O rochedo antes da aurora Pinga, pinga, pinga, ô Aos golpes do picão chora Pinga, pinga, pinga, ô. Um artista com suor Lhe dará forma melhor Pinga, pinga, pinga Pinga, pinga, pinga, ô.