Numa ladeira que subíamos vindo do primeiro grau pr'escorregarmos no pátio do ginásio Encaixo as Ravenalas só nem via os raios que os astros do alto do arco faziam virar se lapso perfeito Porque eu só vi direito, após vir o defeito eleito pr'uma imagem. Como a coragem que nos traz o soprar do vento noturno do verão Quando as miragens vieram riscar o núcleo do futuro na palma das mãos Somos capazes de pensar, mas não deixo de admirar as rochas que nào precisam da respiração para ser, pára pára sem perceber para ver, para ter para pertencer ao que os nossos olhares assistem nesses mesmos lugares que existem há milhares de anos onde cabe tudo. E aqui na Terra embrulhada pelos ares enfeitada pelas árvores e encharcada por seus mares tão fundos, uma ladeira que subiamos numa terça-feira nos fez ficar bem juntos Para quê? Pára, separa escolher. Para te, para me para conhecer.