Intro: Eu me sinto tolo como um viajante Pela tua casa, pássaro sem asa, rei da covardia E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria É que arde o medo onde o amor ardia Mansidão no peito trazendo o respeito Que eu queria tanto derrubar de vez Pra ser seu talvez, pra ser seu talvez Mas o viajante é talvez covarde Ou talvez seja tarde pra gritar que arde no maior ardor A paixão contida, retraída e nua Correndo na sala ao te ver deitada Ao te ver calada, ao te ver cansada, ao te ver no ar Talvez esperando desse viajante Algo que ele espera também receber E quebrar as cercas com que insistimos em nos defender Eu me sinto tolo como um viajante Pela tua casa, pássaro sem asa, rei da covardia E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria É que arde o medo onde o amor ardia Mansidão no peito trazendo o respeito Que eu queria tanto derrubar de vez Pra ser seu talvez, pra ser seu talvez Pra ser seu talvez, pra ser seu talvez...