Intro Quem tudo olha quase nada enxerga Quem não quebra se enverga A favor do vento Eu não sou perfeito Sei que tenho de pecar Mas arranjo sempre um jeito De me desculpar Eu lá na Penha agora vou estifa Mas não vou como um cafifa Quem foi lá desacatar Mas a força falha Ele teve um triste fim Agredido a navalha Na porta de um botequim Pra ver a minha santa padroeira Eu vou à Penha De qualquer maneira Faz hoje um mês que fui naquele morro E a Juju pediu socorro Lá da ribanceira Toda machucada Saturada de pancada Que apanhou do seu mulato Por contar boato Meu coração bateu a toda pressa E eu fiz uma promessa Pra mulata não morrer Pela padroeira Ela foi bem contemplada Levantou do chão curada Saiu sambando fagueira Eu vou à Penha de qualquer maneira Pois não é por brincadeira Que se faz promessa E o tal mulado Para não entrar na lenha Fez comigo um contrato Pra sumir da Penha Quem faz acordo não tem inimigo A mulata vai comigo Carregando o violão E com devoção Junto à santa milagrosa Vai cantar meu samba prosa Numa primeira audição

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