Se água nos olhos do palhaço molha Menina dos olhos abandonados Boneca de papo, de pena, chora Quando água dos olhos da gente escorre Corre beirando boca, ribeirão Dorme junto ao coração Faz do peito cachoeira Leva, lavando, me deixando leve Que a certeza não escorregue Feito pedra de sabão Bola, vidro, janela, bronca, tapa Dias e dias sem televisão Fecho porta pra não escutar briga , também, pra briga não escutar minha canção Que faço distraindo a vida Vou traindo minha sina Distraindo decisão Falo coisas que ás vezes não faço Sou boneca, sou palhaço, ponto de interrogação Todo ser seria Todo rio riria Toda flor folia Abajour pra escuridão Toda brincadeira começa com alegria Mas o sino do almoço troca o riso por feijão Quero mais careta no retrato Quero mais folia no meu quarto

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