() A noite estava assim enluarada, quando a voz () Já bem cansada / eu ouvi de um trovador () nos versos que vibravam de harmonia, ele em () lágrimas dizia / da saudade de um amor Falava de um beijo aapaixonado, de um amor desesperado, que tão cedo teve fim , dos seus gritos e lamentos, eu guardei no pensamento ) uma estrofe que era assim: Lua, vinha perto a madrugada, quando, em ânsias, minha amada em meus braços desmaiou. E o beijo do pecado em seu véu estrelejado/ a luzir glorificou Lua, hoje eu vivo tão sozinho, ao relento, sem carinho na esperança mais atroz, / de que cantando em noite linda ) esta ingrata, volte ainda, escutando a minha voz () A estrofe derradeira merencórea revelava toda a história () de um amor que não morreu. E a lua que rondava a natureza, ) solidária com a tristeza / entre as nuvens se escondeu. Cantor! Que assim falas à lua, minha história é igual à tua meu amor também fugiu. Disse a ele em ais convulsos ) Ele então entre soluços toda a estrofe repetiu Lua . . . . (estrofe)