Intro Na mãe que se levanta às quatro da manhã Pra alimentar seu bebê No ato de escolher fazer o que é certo Mesmo quando ninguém vê No fiel que oferta Com o estômago vazio No perdão concedido Antes do ofensor pedir A semente é plantada no ventre do chão Se oferece, inteira, e não morre em vão Pois a sua existência culmina em seu fim Na entrega que gera a flor do jardim No pai que cumpre suas promessas Feitas para os filhos antes de partir No ser humano que abre mão do lucro E pensa no outro ao invés de si No momento que o filho Se arrepende e volta ao lar No abraço que faz Rancor se transformar em paz A semente é plantada no ventre do chão Se oferece, inteira, e não morre em vão Pois a sua existência culmina em seu fim Na entrega que gera a flor, a flor do jardim