Intro: (2x) Palanquei o sentimento e abracei a cordeona Pra encilhar uma vanera que se criou redomona Tentei segurar o tranco cabresteando no floreio Mas, já no primeiro acorde saltou do fole e se veio Firmei a cinchão das notas só pra evitar algum tombo E a pelegama de versos larguei por cima do lombo Num trancão de queixo duro, cheio de balda e mania Se foi pela noite afora coiceando na baixaria "A minha vanera xucra não nasceu pra ser domada Nos bailes da gauchada corcoveia a noite inteira" Na invernada da cordeona vai rebentando o alambrado E eu ganho a vida grudado no lombo desta vanera E eu ganho a vida grudado no lombo desta vanera Abri a goela com gana pra acalmar a rebeldia Saiu de venta rasgada procurando melodia Notei enxergando o povo na alegria da festança Que vanera que encilho é xucra que não se amansa No rodeio de um surungo se embodoca, caborteira E todo mundo balança no corcoveo da vanera Passa o tempo eu não me aparto deste trancão mal domado Pois carrega na garupa o xucrismo do meu estado. Refrão 2x