Intro: () De vez em quando uma saudade redomona Relincha aflita no meu peito de campeiro Daí então encilho o verso na cordeona Desconsolado em meu refúgio povoeiro Mateando só nesse entreveiro de estranhos Eu me pergunto qual será a realidade Se aquela vida de campanha foi um sonho Ou se perdido ando sonhando na cidade Mas nessas horas doloridas de recuerdos Eu me emborracho de cantigas e poesias E nessas noites quando me sinto alpedo Me vou bem cedo pro balcão das pulperias (Intro) Pois como eu há tantos outros extraviados Que se encontram no exílio de um galpão Pra conspirar contra o destino instaurado Bebendo acordes de cordeona e violão E aqui estamos companheiros desgarrados Desiludidos na ganância das estâncias Vivendo assim dessa maneira embretados Num aramado intransponível de lembranças (Refrão) (Intro) (Refrão)