Intro.: Quando me encontro chimarreando num galpão Junto tropilhas de saudade entre as brasas do tição Enxergo longe as lembranças do passado Se entropilharem solitas dentro do meu coração E tudo isso me faz recordar a infância Da velha e querida estância e dos dias de rodeio Escuto um bufo na minha alma campeira Duma cordeona grongueira atorando um xote no meio (Olha lá fora e me vejo dando porrete Quando era um índio ginete agarrado no sirigote ( Num desses potros com maçaroca na cola Bis Força no lombo e granito no cogote) Int. Ainda me lembro dos fandangos nas três bocas Tironeando as ânsias loucas quando a lua pasta baixa E o Adão Braga o famoso Adão Papudo Que parecia um cuiudo numa rancheirita guacha Quando me for morar debaixo do chão Meus apetrechos campeiros quero levar no caixão Quero meu mango e as crinas de um redomão E as alças da minha gaita enfim nas minhas mãos ( )Int.