Introdução: Nas terras guardiãs da minha história Onde o ventre da memória Continua a me levar Beiradas onde corre o velho rio São nascentes de caminhos Que ainda estou a procurar La onde a saudade ergueu morada E abriga o que de mim não passará Eu sou do interior sou brasileiro Das gerais eu sou herdeiro Vez em quando eu falo uai E sob o céu tão pontilhado de estrelas Brotam cores madrugueiras Enfeitando o meu lugar O sino toca o povo vai abrindo a porta Chora o som de uma viola Pra alegria regressar E canta a voz que já nasceu sofrida E reza a voz que nunca desistiu Bordam suas linhas as mulheres Que nos filhos já escrevem Neste interior tem Deus O meu interior tem Deus Tem, Deus, tem Deus Eu sou em território sem fronteira Coração não tem porteira Mas quem manda aqui é Deus (bis) () No meu interior tem Deus No meu interior tem Deus (BIS) O meu interior tem Deus Tem, Deus, tem Deus Eu sou em território sem fronteira Coração não tem porteira Mas quem anda aqui é Deus No meu interior tem Deus No meu interior tem Deus (BIS)