Sou nome era José, o carpinteiro, / trabalhava dia e noite e noite e dia; ) casou-se com Maria, tão meiga e tão singela, / e dizem que mulher não haverá igual a ela. Menina diferente era Maria, / que vivia como Deus a inspirava, Não era uma criança que não sabe o que a espera: / sabia muito bem que o amanhã não é quimera. As vezes penso em José, / querendo compreender a sua fé, ou fico a imaginar quem foi Maria / e a vejo sempre ao lado de José. Por vezes uma angustia me persegue / e pergunto pra Maria e pra José: ( Por que será que o mundo não consegue / entender o que se deu em Nazaré? No final: ( ) Seu nome era José, o carpinteiro, / trabalhava de manhã a sol se pôr, ) vivia com Maria, louvando o seu Senhor / e dizem que ninguém jamais viveu tão grande amor. Figura singular era Maria, / em amor ninguém no mundo a superava, Vivera suspirando pela vinda do Messias, porém, que se fizesse filho seu não esperava.