Nos rios da Babilônia às suas margens andei Nos seus salgueiros pendidos, arrependido chorei, Juntei ao rio o meu pranto e no salgueiro eu deixei, Minha guitarra e meu canto que em minha terra eu cantei. Nasceu a flor e o espinho onde eu pisei e dancei Longe, sem ver o meu ninho não mais sorri, nem amei. Medi com minha tristeza o infinito do amor Pesei com medo e coragem no peso imenso da dor. Cantei ao mundo meu canto e no meu canto eu deixei Rolar meus risos de pranto tanta saudade eu passei. Nasceu a flor e o espinho onde eu pisei e dancei Longe, sem ver o meu ninho não mais sorri, nem amei. Mas voltarei, mas voltarei Mas voltarei, mas voltarei...