Êêêê . . . ( Ha ha ha . . . ( Tô enfiado na lama ( É um bairro sujo ( onde os urubus têm casas ( e eu não tenho asas ( Mas estou aqui em minha casa ( onde os urubus têm asas ( Vou pintando, segurando a parede no mangue do meu quintal Manguetown () Andando por entre os becos andando em coletivos ninguém foge ao cheiro sujo da lama da manguetown () Andando por entre os becos andando em coletivos ninguém foge à vida suja dos dias da manguetown Solo () ( Esta noite sairei ( Vou beber com meus amigos... Ha! () E com as asas que os urubus me deram ao dia ( Eu voarei por toda a periferia ( Vou sonhando com a mulher ( que talvez eu possa encontrar () E ela também vai andar na lama do meu quintal Manguetown () Andando por entre os becos andando em coletivos ninguém foge ao cheiro sujo da lama da manguetown () Andando por entre os becos andando em coletivos ninguém foge à vida suja dos dias da manguetown Vocalização (pelo Toca Ogan): () () Andando por entre os becos andando em coletivos ninguém foge ao cheiro sujo da lama da manguetown () Andando por entre os becos andando em coletivos ninguém foge à vida suja dos dias da manguetown () Fui no mangue catá lixo pegá caranguejo, conversar com urubu ______________________________________________________ Correção: Thiago Alves Cavalcante ([email protected])