Intro: Olho de menino da cidade Não demora, sabe vadiar Carro, geladeira, liberdade Tudo chora pelo seu olhar É um menino nu que brotou do chão Perto do sinal perdeu a luz pedindo pão Quando a lua branca vai subindo Aos pedaços sobre a construção Eu fico sonhando em teus braços E adormeço na televisão Fica tudo azul quando a noite cai Onde a vida vai, até nascer o sol Somos um, somos dois, somos três no asfalto Somos quatro contra cinco, somos sete canivetes Um biscoito pra nós oito e um bilhão pro barão Ô baião do Brasil baião Um anum, dois arroz, três pedrês, pau no gato Pé de pato, pé de pinto, um pivete e sua gillette Não tem bola, quero cola, ô baião do Brasil Sabiá já voou, sumiu!