Intro: Anda, anda, minha carreta cantadeira, Pela estrada do rincão que lá se vai, E cruzando os caminhos da fronteira, Dar os costados nas barrancas do Uruguai Seus eixos choramingam já mui lentos Um "eira boi", pintassilgo, boi pintado Sesteia à noite ao abrigo dos ventos Na restinga, bem juntinho do alambrado Carreteiro vai levando a alma do pago Daquele tempo que era lindo e que se foi. Guiada a ombro, vai repetindo um "eira boi", Estrada a fora, a caminho de Santiago. (Intro) (Refrão) Velha imagem refletindo o por do sol Estradeando vagarosa ao pampa largo, Irmã gêmea do churrasco e mate amargo D'uma saudade carreteando ao arrebol. (Refrão) E cruzando os caminhos da fronteira, Dar os costados nas barrancas do Uruguai Dar os costados nas barrancas do Uruguai